segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ENTREVISTA PARA O SITE "PRIMAL BRASIL - SABEDORIA ANCESTRAL NA VIDA MODERNA"


Trazendo o estilo de vida PRIMAL para o Brasil, com informações preciosas e em português sobre o conjunto de práticas saudáveis e de como adaptar a dieta e os hábitos dos nossos ancestrais à rotina moderna, os autores Caio Fleury e Bruna Machado tratam do PODER DA NUTRIÇÃO, capaz de transformar nossos corpos e nossas vidas.

Sugestões práticas para o dia-a-dia, dicas de receitas, de escolha e de utilização dos alimentos, artigos científicos, indicações de leitura e casos de sucesso são alguns dos temas abordados pelo PRIMAL BRASIL.




Conversei com a Bruna Machado sobre o início no fisiculturismo, a dieta sem carboidratos e seus efeitos na forma física e na saúde, a adoção da alimentação LOW-CARB (e variações) por atletas, a minha rotina de treinos e de refeições.




4 comentários:

  1. Cláudia, tenho uma pergunta. Quando vc se refere ao azeite que utiliza, sempre fala em " azeite perfumado" rss.. Qual azeite vc costuma usar ?? Algum prensado a frio ?? bjs

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    1. E não é mesmo, Carla? Perfumado, expressivo, o azeite dourado e perfumado (hahaha) me lembra histórias antigas, imagino uma odalisca reclinada em almofadas de seda, derramando um fio de azeite sobre o prato. Depois ela comerá damascos, ameixas? Bem mil-e-uma-noites.

      Também gosto daqueles trechos sobre batalhas, em que se jogava azeite fervente por cima das muralhas, para afugentar os inimigos.

      Bem, chega de papo furado, desculpe o vício de escritora.

      Uso azeite de oliva extra-virgem, prensado a frio, com baixa acidez, do melhor que encontrar e puder comprar. Gosto do azeite em cima da salada e nos pratos quentes, daí o "perfumado", porque o azeite quando ligeiramente aquecido ou sobre a comida quente é mesmo muito cheiroso!

      Também gosto de azeite puro, tomado de colher.

      Mas não uso azeite para cozinhar, não se deve esquentar demais. Para preparar assados ou cozinhar, prefiro o óleo de coco, mais estável.

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    2. Ainda sobre o AZEITE, Carla, o termo "prensado a frio" é utilizado para classificar os óleos não refinados, obtidos de sementes cultivadas organicamente, isto é, sem resíduo de pesticidas. Na produção destes óleos existe todo um cuidado especial desde o cultivo das sementes até o engarrafamento (garrafas escuras, para não deixar passar a luz).

      Todos os óleos vegetais prensados a frio, incluindo o azeite de oliva extra-virgem, caracterizam-se por não terem sido extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos.

      Alta temperatura e pressão provocam a oxidação da delicada estrutura química dos óleos vegetais, e ingerir óleos oxidados equivale a uma maior propensão a reações inflamatórias. Predispõe também ao envelhecimento precoce e a doenças degenerativas, como o câncer.

      Os resíduos de solventes petroquímicos utilizados na extração desses óleos podem interferir com a atividade dos nossos hormônios e provocar um desequilíbrio hormonal, responsável por inúmeras doenças e desencadeamento de enxaqueca e dores de cabeça.

      A qualidade do azeite de oliva é avaliada também pela acidez. Quanto menor a acidez do azeite, melhor é a qualidade.

      Então, quando for escolher um azeite de oliva lembre-se: garrafa escura, prensado a frio, extra-virgem com acidez máxima 0,5%.

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  2. Oi, Cláudia!!!
    Pode filosofar sobre o azeite....pois realmente ele é para ser apreciado.
    Meus pais são portugueses e meus avós possuíam oliveiras e fabricavam azeite para consumo próprio, inclusive aquele azeite de nada lembra os vendidos no Brasil, pois o azeite artesanal fabricado em pequenas aldeias de Portugal( ou de outros países produtores de azeite), possui uma cor verde musgo bem escura e é grosso,muito diferente do azeite comercial que eu acho que muitos são falsificados misturados a óleo de avelã ou de soja e o cheiro produzido em laboratório conforme mostra essa reportagem: http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/77492-azeite-falsificado-rende-como-cocaina

    Por isso que eu acho uma missão quase impossível de achar um bom azeite no Brasil que não seja falsificado, eu sempre procuro comprar azeite que não seja engarrafado no Brasil, isso não quer dizer muito,mas o risco de adquirir um azeite falsificado é menor. Creio que em termos de gordura,o óleo de coco é o mais confiável pois nunca li sobre falsificação de óleo de coco.
    Eu compartilho da sua dieta e sigo o low carbo a alguns meses e os benefícios para a saúde são enormes. Meus avós em Portugal praticavam low carbo sem saber, viviam em uma aldeia quase que medieval e cuja alimentação era azeite,muita carne,muito peixe, verduras, legumes, frutas apenas de época e somente no verão, vinho artesanal sem compostos químicos e algum pão( embora não seja low carbo) e eles possuíam uma saúde incrível, um vigor enorme na velhice, doenças ??? Eles não conheciam doenças, se alimentavam com comida de verdade, e eram magros, com baixo % de gordura.
    Um beijo e admiro muito vc!!

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IMPORTANTE: Não sou nutricionista nem profissional de Educação Física. Não prescrevo dietas nem treinos. Não presto consultorias por meio deste blog, de redes sociais nem de mensagens privadas. Os registros deste blog resultam da minha experiência pessoal e do aprendizado por conta própria.

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