segunda-feira, 1 de abril de 2019

CLAUDIA VILAÇA - O INÍCIO E A EVOLUÇÃO EM 10 ANOS DE FITNESS


Eu tinha 46 anos quando pisei pela primeira vez na vida em uma academia de ginástica. A missão era acompanhar o meu filho adolescente, nós dois sedentários em tempo integral


Claudia Vilaça - 56 anos

Atleta natural FIGURE
Fisiculturismo Natural - BRASIL
INBA Natural Bodybuilding - BRAZIL


Quando sugeri alguma atividade física para dar jeito na barriga que estava se tornando indecente e formando uma cabana por baixo da camiseta branca do uniforme do colégio, ele me desafiou, certo de que assim poria um ponto final naquele papo furado de entrar em forma. 

"Ok, eu vou" - ele disse, olhando-me divertido. "Mas com uma condição: você também tem de ir."

E eu fui.


Claudia Vilaça - 56 anos

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No começo eram os pesinhos coloridos, muitas máquinas complicadas e as longas caminhadas sem sair do lugar. Meu filho não desgrudava os olhos da TV enquanto cumpria os 30 minutos obrigatórios na esteira; eu aproveitava o posto próximo à área de musculação e observava aquela gente tão diferente de mim.

Prestava especial atenção a um casal impressionante, que treinava todos os dias como se a sua vida dependesse de cada movimento, de cada repetição. Absolutamente concentrados, incrivelmente fortes e determinados, os dois me fascinavam e despertaram a minha curiosidade. Eu os seguia pela sala disfarçadamente, anotava o que faziam usando desenhos toscos, setas, rabiscos e um código que só eu entendia, e tentava reproduzir os exercícios no dia seguinte, incorporando as novidades à minha série para iniciantes.


Claudia Vilaça - 56 anos

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Passei a estudar tudo o que encontrava sobre técnicas de treinamento, grupos musculares, execução de exercícios, ganhos de força e hipertrofia.


Com o tempo, aprendi a programar as sessões e a treinar sozinha, a usar cadência, a ir até a falha. Aprendi o significado de intensidade! Libertei-me da ficha da academia e adotei um diário de treino. Migrei para as barras livres e os halteres mais pesados. Já não me sentia uma estranha no ninho, já era uma outra pessoa, ainda que a minha aparência e as roupas largas não mostrassem o tamanho da força que me possuiu e transformou.


Depois de alguns meses de academia, meu filho desistiu, eu continuei e me tornei, digamos, uma franga em evolução.


Claudia Vilaça - 56 anos

Atleta natural FIGURE
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Já se vão dez anos nessa vida fitness de autoconhecimento e transformação, um mundo que conheci meio que por acaso, cumprindo um dever de mãe.

Muita coisa mudou nesse tempo, troquei a flacidez generalizada por pele e músculos firmes, curei-me SEM TRATAMENTOS, SEM REMÉDIOS e SEM SUPLEMENTOS de uma série de problemas de saúde (cistos, miomas, enxaquecas, alergias, baixa imunidade, carências nutricionais, entre outros), entrei na menopausa tranquilamente e sem a menor sombra de desconforto, comecei a competir e a me aventurar pelos palcos do fisiculturismo, conquistei prêmios internacionais, conheci lugares e pessoas incríveis.


No dia-a-dia da academia, as palavras-chave para mim são INTENSIDADE e DENSIDADE.


DENSIDADE = tudo muito firme, muito rijo, duro mesmo. O corpo inteiro muito forte. Ombros, costas, braços, abdômen, glúteos, coxas e panturrilhas de aço!


As sessões diárias de musculação duram cerca de 1 hora. Em média, 4 a 5 séries por exercício, com cargas altas e baixas repetições, sempre ATÉ A FALHA.


Predominância de exercícios multiarticulares, os básicos, executados com pesos livres, sem máquinas.


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PODCAST - CLAUDIA VILAÇA

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IMPORTANTE: Não sou nutricionista nem profissional de Educação Física. Não prescrevo dietas nem treinos. Não presto consultorias por meio deste blog, de redes sociais nem de mensagens privadas. Os registros deste blog resultam da minha experiência pessoal e do aprendizado por conta própria.

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