segunda-feira, 1 de julho de 2013

(7) HIPERTROFIA - PONTOS FRACOS E DIVISÃO DE TREINOS 6 POR 1


Pontos fortes e pontos fracos, todo fisiculturista tem os seus.

Panturrilhas menorzinhas sustentando coxas magníficas (e aqui também as coisas nem sempre seguem o mesmo ritmo, muitas vezes os quadríceps suplantam e engolem o posterior da perna ou vice-versa).

Glúteos maravilhosos, cintura estreita, abdomen definido e todo sequinho! Em compensação e ao mesmo tempo, gordura nas costas e nos braços tiram o sono de muitas atletas lindas que conheço...

Afinal, o que é "genética boa" (ou simplesmente "ter genética" para isso ou aquilo)? 

E o que é deficiência e a gente tem de correr atrás?


Há cinco anos - quando eu ainda não praticava musculação -, tinha um corpo normal para uma mulher de 46 anos, com dois filhos crescidos, e cuja única atividade física nos últimos tempos havia sido caminhar poucos quarteirões por dia para levar as crianças na escola. Ah, e andando devagarinho, de mãos dadas para atravessar as ruas; depois, adolescentes, nem isso (*).

Os braços eram finos, mas estavam ficando moles, eu nem usava mais blusas cavadas para não balançar o "tchau". A flacidez na parte interna das coxas também era devidamente disfarçada com jeans justos e calças compridas. Saias e vestidos não faziam parte do meu guarda-roupa. Shorts, então, nem pensar.

(*) Vou procurar umas fotos antigas, você quer ver o meu ANTES remoto e o ANTES no início da musculação


Logo nos primeiros meses de academia os ombros ganharam vida própria, pareciam pertencer a outra pessoa, eu mal me reconhecia naquelas formas.

Embora tenha demorado mais a notar a transformação nas costas, as fotos que fiz logo após a tatuagem também revelavam uma nova Claudia!




Claudia Vilaça - Julho/2010
Após 2 anos e meio de prática de musculação


Claudia Vilaça - 28/fevereiro/2013


Claudia Vilaça - 51 anos - 03/julho/2013
IFBB Bodyfitness Master II > 45 anos


Das calças bailarinas e t-shirts soltas que no início eu usava para treinar, passei para as leggings com camisetinha, depois comprei várias regatas de suplex. Legal, pelo menos não tinha barriga nem culote nem celulite.

Quando fiz a tatuagem, em 2010, criei coragem e apareci na academia de top. Foi um sucesso (a tatuagem, é claro ;-), então aposentei todas as blusas de ginástica. 

Mais coragem: calça branca, amarela, cor-de-rosa!


Meses atrás, ao tomar a decisão de me preparar para competir, mudei de academia, de rotina, de treinos, de tudo. Apenas a dieta continuou 100% natural e de baixo carboidrato, mas a minha vida ficou muito diferente com os novos desafios.

Era verão, eu suava muito, um dia experimentei ir treinar de short, foi uma libertação. 

Nessa de usar shortinho cinco ou seis dias por semana, percebi mais um ponto forte, uma das partes menos prestigiadas do meu corpo: as panturrilhas.

Elas estavam lá o tempo todo e eu nem sonhava que existiam. Foi preciso um passeio no shopping, uma escada, um vestido, pernas de fora, uma outra foto de costas...


Claudia Vilaça - 51 anos
IFBB Bodyfitness Master II > 45 anos


Claudia Vilaça - 51 anos
IFBB Bodyfitness Master II > 45 anos


Você sabe que um dos motivos que me trouxeram à vida de atleta de alta performance foi o desejo de desenvolver as pernas, ah, como eu queria ter pernas!



Claudia Vilaça (pseudônimo: Chantal Dalmass)

Claudia Vilaça (pseudônimo: Chantal Dalmass)


Em todos esses meses de preparação, o foco tem sido HIPERTROFIA DE MEMBROS INFERIORES, ou seja, desenvolver coxas e glúteos.

Recentemente incluí alguns exercícios para as laterais dos dorsais - um ponto forte -, coisas que não fazia antes e às quais o meu corpo respondeu com incrível facilidade.

E mais recentemente ainda, eu me dei conta de outro ponto fraco - ou que poderia melhorar - e mudei radicalmente o meu treino de abdomen.


A Erikah, leitora assídua do blog, comentou no post MEU PRIMEIRO BRASILEIRO:



Claudia Vilaça - 51 anos - 22/junho/2013


Conforme respondi para a Erikah, nas últimas semanas eu mudei o treino de abdominais porque decidi que quero fazer vir à tona esses gominhos, ou pelo menos um esboço deles, nem que seja para sentir o gosto do six-pack abs, já que os meus músculos dessa região parecem estar enterrados lá nas costas...

Para tanto, desmembrei o que seria o treino D da DIVISÃO 5 POR 1, separando uma sessão exclusiva para abdominais.


Claudia Vilaça - 51 anos - 29/junho/2013
IFBB Bodyfitness Master II > 45 anos


Minha PROGRAMAÇÃO DE TREINOS ficou assim:

DIVISÃO DE TREINOS 6 POR 1 
- SEIS dias de treino, UM de descanso -

Dia 1 - A - costas e abdominais
Dia 2 - B - pernas (posterior da coxa), glúteos e panturrilhas
Dia 3 - C - braços (bíceps e tríceps) e peito
Dia 4 - D - ombros
Dia 5 - E - abdominais
Dia 6 - F - pernas (completo) e glúteos
Dia 7 - DESCANSO


No momento em que o meu tanquinho der as caras (JURO QUE ELE VAI APARECER!!! Pode apostar a fortuna da sua família e a herança das futuras gerações), eu venho correndo contar pra você. 

Por enquanto, deixo as fotos do último sábado, momentos antes do treino de abdominais mais caprichado e intenso que já fiz; só não repare no espelho do vestiário, de novo todo sujo de pasta de dente.


Claudia Vilaça - 51 anos - 29/junho/2013
IFBB Bodyfitness Master II > 45 anos


Claudia Vilaça - 51 anos - 29/junho/2013
IFBB Bodyfitness Master II > 45 anos


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